O Paris Saint-Germain mostrou que, no futebol francês, dificilmente existe espaço para surpresas quando o assunto é decisão. No fim de maio de 2025, o time de Paris atropelou o Stade de Reims por 3 a 0 na final da Copa da França, no Stade de France, diante de um público eufórico. O PSG conseguiu não só o título da competição, mas também completou a trinca de taças nacionais da temporada, um feito que reforça a distância entre o clube e seus concorrentes locais.
Quem esperava um duelo apertado, baseado nos empates recentes entre PSG e Reims na Ligue 1, presenciou outro roteiro. A equipe parisiense simplesmente tomou conta do jogo desde o apito inicial. Bradley Barcola tratou de facilitar a missão abrindo o placar em grande estilo, com um golaço que desarmou o esquema de marcação do Reims. Logo depois, Achraf Hakimi arrancou em direção à área adversária e finalizou com precisão, aumentando a vantagem. Ainda houve tempo para a pressão coletiva dar resultado: no segundo tempo, o terceiro gol saiu após uma blitz do PSG no campo ofensivo, selando a vitória e desmontando de vez as esperanças do Reims.
A trinca Barcola, Hakimi e a dose certa de trabalho em equipe foi fatal para o adversário, que não conseguiu repetir o desempenho que o levou até a final. Se na caminhada até o Stade de France o Reims apostou em organização e força coletiva, na final ficou claro o que faltava: presença ofensiva que realmente ameaçasse. Sem alternativas, o time viu o PSG ditar o ritmo, com 62% de posse de bola e o controle total das ações.
O favoritismo do PSG foi justificado não só pelo resultado, mas também pelos números: 14 finalizações no total contra 8 do Reims, além de uma defesa praticamente intransponível, que só sofreu um gol durante toda a campanha do torneio. Destaque ainda para Gonçalo Ramos, autor de 5 gols na Copa, e Djeidi Doué, peça importante no meio-campo, com 4 gols e 3 assistências. Marquinhos, sempre seguro lá atrás, quase deixou o dele em uma bola aérea, enquanto Warren Zaïre-Emery protagonizou um dos lances de perigo ao chutar firme após cruzamento.
Em cinco jogos até a conquista, o PSG venceu todos, marcando 12 gols e sofrendo só um. Fica difícil apontar apenas uma estrela no elenco luxuoso, já que o bom desempenho foi coletivo do começo ao fim. O clube só confirmou uma tradição: levantar troféus domésticos já virou rotina. Isso tudo não diminuiu os méritos dos protagonistas da decisão — Barcola e Hakimi desequilibraram no momento exato, mas nomes como Gonçalo Ramos e Doué fizeram diferença rodada após rodada.
Por parte do Reims, a decepção ficou estampada. Eles vinham de boas campanhas, surpreenderam na reta final, mas não conseguiram repetir a dose de ousadia quando mais precisavam. Nas estatísticas, chama a atenção a sequência de empates recentes entre as equipes (como os 1 a 1 em janeiro e setembro), mostrando que o Reims sabe complicar o jogo — mas, no fim, quem resolve disputa de título segue sendo o PSG.
Agora, com a Copa da França garantida, o gigante parisiense leva para o vestiário a confiança de quem domina o cenário nacional e, mais uma vez, coloca seu nome na lista dos maiores vencedores. Para quem assiste, já não parece mais surpresa ver o PSG empilhando troféus nos gramados franceses.
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