Um empate dramático. Em um Estádio Germano Krüger com pouca gente, mas com muita emoção, o Operário-PR conseguiu salvar um ponto crucial contra o Cuiabá na 26ª rodada da Série B do Brasileiro Ponta Grossa, no domingo, 14 de setembro de 2025. O placar de 1 a 1, com gol de Amorim validado pelo VAR, não agradou a torcida — mas pode ser o suficiente para manter viva a esperança de acesso à Série A.
Primeiro tempo dominado, segundo tempo de sofrimento
O Cuiabá entrou em campo com a intenção clara de impor seu jogo. Com posse de bola (55%) e 14 chutes, o time de Mato Grosso assustou desde o início. Na 13ª minuto, David Miguel quase abriu o placar com um cabeção que bateu na trave. Dois minutos depois, Nathan Cardoso aproveitou um escanteio de Mateusinho e, sem marcação, desviou com força: 1 a 0. O estádio, que esperava cerca de 8 mil torcedores, estava vazio demais — e não era só por causa da véspera do aniversário de Ponta Grossa. Muitos torcedores do Operário-PR preferiram viajar para o fim de semana prolongado, deixando o estádio com menos de 5 mil pessoas.A equipe de Alex, técnico do Operário, parecia desorientada. O meio-campo, com Índio Neto, Paraíba e Bosquilha, não conseguia conectar o ataque. Rodrigo Rodrigues, o centroavante, foi invisível. O time só se mexia em bolas paradas. E foi justamente numa delas que a virada surgiu.
VAR salva, Amorim ressuscita o Fantasma
Na 78ª minuto, Gabriel Boschilia cobrou uma falta da esquerda. O zagueiro Jamie Giraldo tentou cabecear, mas a bola desviou em Daniel Amorim, que apareceu por trás da defesa e encostou com violência. O árbitro apitou offside — e a torcida caiu no silêncio. Mas o VAR entrou em ação. Após análise de 42 segundos, a arbitragem confirmou: não havia impedimento. O gol era válido. O estádio explodiu. Era o primeiro gol de Amorim na temporada, e o mais importante de sua carreira no clube.“Foi uma sensação de alívio e orgulho”, disse Amorim após o jogo. “Sabíamos que não podíamos perder em casa. O VAR salvou não só o gol, mas a nossa temporada.”
Resultado não reflete domínio — mas mantém sonho vivo
Apesar da igualdade no placar, o desempenho foi desigual. O Cuiabá jogou com mais intensidade, criou mais chances e teve mais posse. Já o Operário-PR viveu de contra-ataques e sorte. Mas, na Série B, às vezes, o que importa não é o jogo, e sim o resultado.Com o empate, o Operário-PR permaneceu em 11º lugar, com 35 pontos (9 vitórias, 7 empates, 9 derrotas), e prolongou sua invencibilidade em casa para seis jogos — e sua sequência sem perder para cinco partidas. O time ainda tem chances matemáticas de chegar ao G-4, mas precisa de uma série de resultados favoráveis. A diferença para o 4º colocado, Chapecoense, é de 11 pontos. Ainda assim, o time está mais organizado que no início da temporada.
Já o Cuiabá segue firme no 6º lugar, com 38 pontos, a apenas três pontos do 4º colocado, Criciúma. O técnico do Cuiabá, Marcelo Chamusca, admitiu que “não foi o melhor jogo, mas o ponto é importante. A pressão aumenta a cada rodada.”
O que vem a seguir: decisões cruciais
O próximo compromisso do Operário-PR é contra o Botafogo-SP, na quinta-feira, 18 de setembro, às 19h (horário de Brasília), fora de casa. Um resultado negativo pode afastar o Fantasma definitivamente da briga por acesso. Já o Cuiabá enfrenta o Vila Nova em casa no sábado, com a missão de reduzir a diferença para o G-4 — e manter a pressão sobre Criciúma e Juventude.As estatísticas dizem que o Cuiabá é o 3º time com mais chutes na Série B. O Operário-PR é o 15º em posse. Mas, como mostrou este jogo, futebol não se resume a números. Às vezes, basta um cabeção, um VAR e uma torcida que acredita — mesmo que pouca.
Detalhes que não se vêem na televisão
O Operário-PR não tem um elenco de estrelas, mas tem identidade. O goleiro Elias fez duas defesas importantes no segundo tempo. O lateral Cristiano foi um dos poucos que tentou avançar. E o jovem Pedro Vilhena, que entrou no 70º minuto, foi decisivo na pressão final — algo que o técnico Alex reconheceu: “Ele trouxe energia. Isso faz a diferença no fim.”Já o Cuiabá, apesar da superioridade, errou passes simples. O meia Lucas Mineiro perdeu três bolas na metade de campo. O atacante Juan Christian desperdiçou uma chance clara no 85º minuto. O empate foi injusto para os visitantes — mas justo para o espírito do Operário-PR, que nunca desiste.
Frequently Asked Questions
Como o VAR influenciou o resultado do jogo entre Operário-PR e Cuiabá?
O VAR confirmou o gol de Daniel Amorim no 78º minuto, anulando inicialmente por impedimento. A análise mostrou que o desvio de Jamie Giraldo fez com que Amorim não estivesse em posição irregular. Sem essa correção, o Operário-PR perderia os três pontos e sua sequência invicta em casa terminaria. O recurso foi essencial para manter a esperança de acesso.
Por que a torcida do Operário-PR estava tão baixa no estádio?
O jogo aconteceu na véspera do aniversário de 202 anos de Ponta Grossa, feriado local. Muitos torcedores optaram por viajar para o fim de semana prolongado, e o clube não conseguiu mobilizar o público com campanhas eficazes. A expectativa inicial era de 7-8 mil pessoas, mas apenas cerca de 4.500 compareceram, o que afetou o clima do jogo.
O que ainda falta ao Operário-PR para entrar na briga por acesso?
O time precisa melhorar sua eficiência ofensiva — só marcou 29 gols em 26 jogos, o pior entre os 12 primeiros colocados. Também precisa vencer fora de casa: só tem 3 vitórias fora, contra 6 em casa. Para chegar ao G-4, precisa de pelo menos 6 vitórias nos últimos 8 jogos, além de resultados favoráveis dos adversários.
Cuiabá está realmente perto da Série A?
Sim. Com 38 pontos, o Cuiabá está a apenas três pontos do 4º colocado, Criciúma, e a quatro do 3º. O time tem o 3º melhor ataque da Série B (36 gols) e é o 2º com mais chutes. Se manter o ritmo e vencer os confrontos diretos nos últimos jogos, tem grandes chances de subir — especialmente com o desempenho irregular de times como Juventude e Criciúma.
Qual é o impacto do empate na tabela da Série B?
O empate manteve o Cuiabá no 6º lugar, mas aumentou a pressão sobre o Criciúma, que agora tem que vencer seus jogos para não perder o G-4. Para o Operário-PR, o ponto foi vital para manter o 11º lugar e evitar o afundamento na zona de rebaixamento — que está a apenas quatro pontos de distância. O clube ainda tem chances, mas precisa de um milagre.
O que o técnico Alex pode fazer para melhorar o desempenho do Operário-PR?
Alex precisa priorizar a construção de jogo, reduzindo o uso de passes longos — que tiveram apenas 38% de precisão. O time precisa de mais movimentação entre os meias e mais agressividade no ataque. A entrada de Pedro Vilhena mostrou que jogadores jovens podem gerar impacto. Dar mais oportunidades a eles, como o atacante Rafael Pires, pode ser a chave para quebrar a estagnação ofensiva.

Carlos Gomes
novembro 13, 2025 AT 13:01O gol do Amorim foi o tipo de momento que define temporadas inteiras. O VAR acertou, e isso mostra que a tecnologia, quando bem usada, é uma aliada do esporte. O Operário-PR não jogou bem, mas mostrou caráter. Essa é a Série B: não precisa ser bonita, precisa ser eficaz. E hoje, eficácia foi o que contou.
Se o time mantiver essa resiliência nos próximos jogos, ainda tem chances reais. O importante é não desistir - e eles não desistiram.
MAYARA GERMANA
novembro 14, 2025 AT 07:59HAHAHAHAHA mais um jogo do Operário onde o VAR salva a alma de um time que não merece estar vivo na Série B. 4500 pessoas no estádio, o ataque é um desastre, o meio campo é um monte de gente andando sem rumo... e de repente, um chute na trave vira gol por causa de um desvio que nem o zagueiro viu. Será que o Cuiabá não merecia ganhar? Claro que sim. Mas a gente sabe que aqui no Brasil, o que importa é o resultado, não o mérito. Parabéns, Operário: você é o time da sorte e do sofrimento. Vai pra Série A com esse time? Sério? Sério mesmo?
PS: O técnico Alex tá só esperando o rebaixamento pra pedir demissão em rede nacional.
Flávia Leão
novembro 16, 2025 AT 07:50Essa partida foi uma metáfora da existência humana, né? O Cuiabá, com toda sua força e lógica, tenta dominar, mas o universo - representado pelo VAR - decide que o caos, a imprevisibilidade, o acaso... é o que realmente importa.
Amorim não é um jogador, é um símbolo. Um símbolo daquilo que não se planeja, que não se treina, que surge do nada. A torcida vazia? É a alienação. O estádio vazio, mas o coração cheio? É a fé. A gente não vence com passes, vence com o que a gente carrega dentro. E o Operário carrega isso. Mesmo que ninguém veja.
Se a Série A é um sonho, então esse empate é o primeiro passo da iluminação.
Sandra Blanco
novembro 18, 2025 AT 01:59Isso aqui é triste. Time bom não joga com 4 mil pessoas no estádio. Se o clube não consegue mobilizar sua torcida, então não merece estar na Série B. Ponto. Não adianta ter um gol de VAR, se ninguém tá lá pra vibrar. Eles estão vivendo de ilusão.
Willian Paixão
novembro 18, 2025 AT 22:04Essa foi uma vitória moral, mesmo sendo empate. O Operário-PR não jogou bonito, mas não desistiu. E isso conta muito. O Amorim fez um gol que vai ficar na história do clube. E o VAR? Foi justo. Não adianta reclamar da tecnologia quando ela corrige um erro. O Cuiabá jogou melhor, mas o futebol não é só isso. Às vezes, o time que luta mais, mesmo sem brilho, leva o ponto. E esse ponto pode ser o começo de algo maior. Acreditem, ainda tem chance.
Bruna Oliveira
novembro 19, 2025 AT 05:37Que jogo absurdo. O Cuiabá teve 14 chutes, 55% de posse, dominou o jogo inteiro. E o Operário? Um time que vive de lances isolados e acaso. O VAR salvou uma partida que deveria ter terminado em derrota. Isso não é futebol, é teatro. E o pior? A torcida vazia. Ninguém quer ver isso. Ninguém quer ver um time que só existe quando o árbitro decide. A Série B tá virando reality show. E o Operário? É o vilão que vira herói por engano.
Rayane Martins
novembro 19, 2025 AT 21:12Amorim é o cara. Seu gol não foi sorte, foi persistência. Ele estava lá quando todos desistiram. E o VAR? Não foi milagre. Foi justiça. O Operário tá no 11º por mérito, não por acaso. Ainda tem chance. Não desiste. Vai lá, enfrenta o Botafogo-SP e ganha. É isso que time de verdade faz.
gustavo oliveira
novembro 20, 2025 AT 19:41Esse jogo me lembrou o futebol do interior. Onde o coração é maior que o estádio. O Operário-PR não tem dinheiro, não tem estrelas, mas tem alma. E isso é raro. O Cuiabá é um time profissional, mas não tem paixão. O que aconteceu no Germano Krüger foi um grito de quem ainda acredita. E isso é mais valioso que qualquer título. Parabéns, Operário. Vocês são o coração da Série B.
Caio Nascimento
novembro 22, 2025 AT 06:47...O gol foi validado... após análise de 42 segundos... pelo VAR... e isso foi essencial... para manter a invencibilidade... em casa... por seis jogos... e a sequência sem perder... por cinco partidas... e a esperança de acesso... ainda está viva... por enquanto... mas... não se esqueçam... que o Cuiabá... teve mais posse... mais chutes... e mais chances... claras... e o empate... foi injusto... para eles... mas... justo... para o espírito... do Operário... que... nunca... desiste... e isso... é o que importa... mesmo que... ninguém veja... e... mesmo que... o estádio... esteja... vazio...
Rafael Pereira
novembro 22, 2025 AT 19:18Eu vi o jogo, e mesmo com tudo que foi dito, o que me tocou foi o Pedro Vilhena entrando no 70º e mudando o jogo. Jovem desconhecido, mas com energia pura. Isso é o que o futebol precisa: oportunidade pra quem tem garra. Alex tá no caminho certo. Não precisa de estrelas, precisa de garotos que querem mais. E o Amorim? Ele é o exemplo. Não é o melhor, mas é o que nunca desiste. Vai dar certo. Acredite.
Naira Guerra
novembro 24, 2025 AT 08:34É triste ver como o futebol virou uma questão de sorte. O Cuiabá merecia ganhar. O Operário só ganhou porque o VAR decidiu. Isso não é esporte, é loteria. E a torcida vazia? É a punição por anos de má gestão. Não adianta celebrar um empate injusto. Isso só atrasa o que precisa ser feito: reforma total.
Francini Rodríguez Hernández
novembro 25, 2025 AT 01:07AMORIM É O REI! QUE GOL FOI ESSE? O VAR TÁ LÁ PRA ISSO! E O CUIABÁ TAVA DOMINANDO MAS NÃO TAVA BRABO NÃO! O OPERÁRIO TÁ COM TUDO! AINDA TEM CHANCE, GENTE! VAMOS LÁ! BOTAFOGO-SP NÃO VAI PASSAR NEM COM O SABÃO DO CÉU! VAMO QUE VAMO!
Manuel Silva
novembro 25, 2025 AT 21:06Se o Cuiabá fez 14 chutes e só marcou um, é porque o Elias tá fazendo um ótimo trabalho. O goleiro foi o verdadeiro herói. O Amorim? Foi o gol, mas o Elias foi o que segurou o jogo. E o time tá melhorando. Não tá bonito, mas tá mais organizado. Ainda dá tempo. Só precisa de mais consistência. E menos passes longos. Isso é o que precisa mudar.
Flávia Martins
novembro 26, 2025 AT 23:59VAR salvou o gol mas o jogo foi péssimo. O Operário não tem ataque. O Cuiabá não tem precisão. O que isso diz sobre a Série B? Nada. Só que o futebol tá cada vez mais sem identidade. E a torcida vazia? É o reflexo disso.
José Vitor Juninho
novembro 27, 2025 AT 22:08Eu fiquei pensando... o que acontece com o futebol quando a torcida some? Quando o estádio vira um eco? O Operário-PR não é um time de estrelas, mas é um time de identidade. E hoje, mesmo sem gente, ele gritou. O VAR não salvou o jogo... ele salvou a alma do clube. Porque o futebol não é só vitória. É resistência. É persistência. É o garoto que entra no 70º e muda tudo. É o jogador que não tem nome, mas faz o gol mais importante da vida. E isso? Isso não tem estatística. Só tem coração.
Maria Luiza Luiza
novembro 28, 2025 AT 19:55Claro que o VAR salvou o gol... porque o Operário não merece nem estar no campo. O Cuiabá fez 14 chutes, o Operário nem 3. O técnico Alex é um desastre. A torcida sumiu porque todo mundo sabe que isso é um show de horrores. E vocês ainda estão celebrando? Sério? Vocês acham que um empate injusto é progresso? Isso é o fim. O Operário-PR tá se afundando e vocês estão aplaudindo o buraco.