Disney+ anuncia novo aumento de preço para outubro de 2025

Disney+ anuncia novo aumento de preço para outubro de 2025

Detalhes dos novos valores

A Disney confirmou que, a partir de 21 de outubro de 2025, todos os planos do seu serviço de streaming nos Estados Unidos terão seus preços reajustados. O Disney+ aumento de preço segue a mesma lógica dos dois ajustes feitos nos meses de outubro dos últimos anos, criando um padrão que a empresa parece estar consolidando.

Para quem opta por pagar um plano que inclui anúncios, o valor mensal sobe de US$ 9,99 para US$ 11,99 – um aumento de 20%, que corresponde a cerca de R$ 52 para R$ 63 na cotação atual. Já o plano premium, livre de anúncios, tem seu preço elevado de US$ 15,99 para US$ 18,99, o que representa um salto de aproximadamente R$ 84 para R$ 100. Quem prefere pagar anualmente também sente o impacto: a taxa anual passa de US$ 159,99 para US$ 189,99, um acréscimo de US$ 30.

Os pacotes combinados não escapam da alteração:

  • Disney+ + Hulu (com anúncios) passa de US$ 10,99 para US$ 12,99.
  • Trio Disney+, Hulu e ESPN (com anúncios) sobe de US$ 16,99 para US$ 19,99.
  • Versão premium do trio, sem anúncios, vai de US$ 26,99 para US$ 29,99.

Esses números colocam o Disney+ em patamares semelhantes aos praticados por concorrentes como Netflix, Apple TV+ e Peacock, que têm seguido a mesma tendência de elevação tarifária nos últimos meses.

Impactos e reações

Impactos e reações

Embora a mudança seja oficialmente limitada ao mercado norte‑americano, usuários brasileiros já manifestam preocupação. Em julho de 2024, o Disney+ aumentou os preços no Brasil entre 6% e 7% nos planos Standard e Premium, mantendo o plano com anúncios inalterado. A expectativa agora é que a empresa repita a estratégia aqui, o que geraria um novo peso no orçamento de quem assina o serviço.

Historicamente, cada alta de preço movimentou o número de assinantes. A última alteração, feita em 2022, resultou na perda de cerca de 700 mil usuários, segundo dados internos vazados. Analistas apontam que a Disney está testando os limites da tolerância do público, já que a margem de lucro ainda é apertada no setor de streaming, que enfrenta saturação de conteúdo e crescente concorrência.

O timing do reajuste – início do outono, quando a programação televisiva tradicional ganha força – também não é aleatório. É um período em que a audiência de streaming costuma subir, impulsionada por lançamentos de novas temporadas e filmes de franquias como Marvel e Star Wars. A empresa conta que seu catálogo exclusivo ainda é seu maior trunfo para justificar preços mais altos.

Para quem ainda está avaliando se vale a pena manter a assinatura, vale observar que a Disney+ continua oferecendo produção própria de alta qualidade, bem como acesso a catalogos de clássicos da Disney, Pixar, National Geographic e, nos pacotes, conteúdo da Hulu e do ESPN. No entanto, o aumento de preço pode levar consumidores a reconsiderar a combinação de serviços ou a migrar para alternativas mais baratas.

Do ponto de vista da indústria, o movimento sinaliza que o modelo de assinatura ainda não encontrou um ponto de equilíbrio perfeito entre receita e retenção. Enquanto algumas plataformas apostam em mais conteúdo original, outras investem em preços mais agressivos. A resposta dos consumidores ao próximo ciclo de preços será crucial para definir o rumo do mercado nos próximos anos.

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