Quando o relógio marcou 18h, no dia 20 de abril de 2025, a Arena Condá foi palco de mais um jogo importante da Série B: Chapecoense contra Athletic. Quem acompanha a competição já sabe — pontos nesta parte do campeonato fazem falta lá na frente. A Chapecoense, que começou entre tropeços e uma única vitória em três rodadas, sabia que não podia vacilar diante do lanterna. Afinal, a equipe catarinense ocupava a 15ª posição, com apenas três pontos conquistados. O clima era de apreensão, mas também de esperança de reencontrar o caminho das vitórias diante de seu torcedor.
Do outro lado, o Athletic chegou ao Oeste catarinense carimbado como dono da defesa mais vazada da Série B até então. Em três jogos, a rede do time mineiro balançou dez vezes, uma média de mais de três gols sofridos por jogo — um número alarmante para quem sonha em permanecer na segunda divisão nacional. O Athletic, colado na lanterna com nenhum ponto somado, entrou em campo pressionado por resultados e por uma necessidade urgente de ajustar o sistema defensivo. Nenhuma equipe quer ser lembrada como "saco de pancadas" do início da competição.
Para quem não conseguiu comparecer ao estádio, as alternativas para acompanhar o jogo foram numerosas. ESPN transmitiu na TV paga e o Disney+ também liberou o confronto via streaming, mostrando que o interesse pela Série B só cresce, tanto entre torcedores antigos quanto em novos fãs de futebol.
A partida não foi só sobre três pontos — envolveu pressão psicológica, mudanças táticas e o desafio de lidar com as emoções de um campeonato longo, onde cada rodada conta. A Chapecoense vinha de resultados irregulares, mas encontrou no Athletic uma oportunidade para respirar e tentar encostar no pelotão intermediário da tabela. O técnico apostou em uma escalação mais ofensiva, sabendo das fragilidades do adversário. Já o Athletic precisava, mais do que nunca, mostrar capacidade de reação e encontrar solidez, pelo menos para evitar mais um vexame defensivo.
No contexto da Série B, duelos assim costumam ser decisivos para traçar o rumo das equipes. Se a Chape conseguiu aproveitar a fragilidade do rival, é sinal de que a equipe tem força para reagir e buscar posições melhores. Já para o Athletic, cada rodada sem pontuar só aumenta a pressão e a desconfiança em torno do grupo.
O confronto em Chapecó serviu de termômetro: será que a defesa atleticana vai continuar entregando pontos de bandeja para os adversários? E será que a Chape consegue transformar jogos em casa em trunfo para subir na tabela? O Campeonato está só começando, mas ninguém quer ficar para trás tão cedo.
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